A bandeira tarifária deve permanecer no patamar amarelo no mês de
junho, o mesmo adotado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
em maio. A manutenção da bandeira amarela implica no adicional de R$
1,00 para cada 100 kilowatts-hora (kWh) de energia consumidos.
De acordo com o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, não houve
alterações relevantes nas condições que levaram a agência a adotar a
bandeira amarela em maio e que poderia apontar para um retorno à
bandeira verde em junho. “Nada aponta na direção de voltar para a
bandeira verde. Então, a amarela é a mais provável”, afirmou Rufino.
Rufino observou que, como há outras variáveis para a definição do
mecanismo, a cor da bandeira só será confirmada na
próxima sexta-feira (25), quando será divulgada a bandeira tarifária de
junho.
A bandeira tarifária amarela está em vigor desde o início de maio. Nos quatro primeiros meses do ano, vigorou a bandeira verde, em que não há cobrança adicional na conta de energia elétrica.
Consumo
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel,
para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia
elétrica. A adoção de cada bandeira (verde, amarela ou vermelha) está
relacionada aos custos da geração de energia elétrica.
Com a adoção da bandeira amarela, a Aneel aconselha os consumidores a
adotar hábitos que contribuam para a economia de energia, como tomar
banhos mais curtos utilizando o chuveiro elétrico, não deixar a porta da
geladeira aberta e não deixar portas e janelas abertas em ambientes com
ar condicionado, entre outros.
Por Luciano Nascimento
Fonte: Agência Brasil
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