Obras do Hospital Júlia Kubitschek estão em fase de conclusão


O atendimento da rede hospitalar de Minas Gerais está sendo aprimorado com a conclusão das obras relacionadas ao atendimento aos casos da covid-19 no Hospital Júlia Kubitschek (HJK). “A expectativa é de que tenhamos mais 40 leitos de terapia intensiva no Júlia Kubitschek, disponibilizados para a Região Metropolitana de Belo Horizonte”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, em coletiva nesta sexta-feira (3/7).

Desde 27 de maio, o Hospital Júlia Kubitschek está atendendo apenas os casos suspeitos de covid-19 regulados pela Central de Internação de Belo Horizonte (Cint-BH). Essas obras foram programadas em alinhamento com os planejamentos técnicos aprovados pelas esferas municipal e estadual, dentro do atendimento em rede do SUS-MG.

O secretário adjunto da SES-MG, Marcelo Cabral, destacou a contratação de médicos como um dos desafios enfrentados. “Ainda assim, seguimos fazendo os chamamentos para compor as equipes. Na Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) já foram realizados mais 20”, observou.

Equipamentos


Minas Gerais adquiriu 1.047 respiradores, e o estado já recebeu, até o momento, cerca de 600 equipamentos. As unidades adquiridas que ainda não chegaram, têm previsão de entrega em julho e agosto.

O secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, reforçou que a distribuição de ventiladores e monitores segue critérios estritamente técnicos, relacionados ao Plano de Contingência de cada macrorregião de Minas e aos coeficientes de incidência - que representam a quantidade de casos de covid-19 em relação ao número de leitos.

“Quando é definido para quais cidades e hospitais esses equipamentos devem ir, nós entramos em contato com os gestores municipais e com os gestores do hospital para termos a certeza de que aquele equipamento poderá entrar em operação no máximo em sete dias após chegar à instituição”, explicou.

Prevenção


O isolamento e os cuidados de prevenção recomendados pelo Estado devem ser mantidos enquanto não se descobrir uma vacina efetiva para enfrentamento e controle do vírus, reforçou Amaral. “Não é o momento, de forma alguma, de falarmos, ao longo dos próximos 15 dias, em flexibilizar ou modificar a recomendação de isolamento que temos atualmente. Passadas as projeções de pico, precisaremos avaliar o que está acontecendo. Se tivermos uma queda no número de casos, começaremos a sinalizar, por meio do Minas Consciente, alguma flexibilização”, frisou o secretário de Saúde.

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