Educação: 91% da rede pública quer fazer faculdade, diz estudo da CNI

 


O novo ensino médio, aprovado em 2017 passa a valer em todo o Brasil ano que vem, começando pelos alunos da primeira série. A estratégia é que até 2024, os estudantes das três séries dessa modalidade estejam incluídos no novo sistema.

Entre as mudanças estão o aumento da carga horária anual de aulas, que passa de 800 (oitocentas) para 1000 (mil) horas por ano.

A CNI - Confederação Nacional da Indústria, realizou uma pesquisa para saber o que os alunos acham do novo ensino médio, se a modalidade pode melhorar a qualidade dos profissionais brasileiros e a importância da formação técnica e profissional na escola.

Foram ouvidos 2 mil estudantes do Ensino Médio rede pública e da Rede SESI de São Paulo e de Mato Grosso do Sul.

O resultado mostrou que a maioria dos alunos avalia de forma positiva as mudanças e está preocupada com o mercado de trabalho depois da escola: 84% dos estudantes ouvidos preferem o modelo de estudo profissionalizante e 91% pretendem fazer uma faculdade.

Ainda segundo a pesquisa, 17% dos estudantes já pensaram em desistir da escola e o principal motivo foi a necessidade de trabalhar para ajudar a família.

Rafael Lucchesi, diretor Superintendente do SESI – Serviço Social da Indústria, considera as mudanças do novo ensino médio positivas para os alunos, mas destaca que existem desafios na implementação desse modelo no Brasil.

Além do conteúdo regular que se mantém - com aulas de matemática, português, artes, filosofia, sociologia e educação física - o novo ensino médio oferece itinerários informativos, que são conjuntos de disciplinas, projetos, oficinas e núcleos de estudos, que os alunos poderão escolher de acordo com o área que querem atuar.

*Com supervisão de Sheily Noleto.

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