Aeronáutica investiga causas do acidente que matou Marília Mendonça


 

Uma equipe do Cenipa, Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Força Aérea Brasileira (FAB), já está no local do acidente com a aeronave que levava a cantora Marília Mendonca e outras quatro pessoas para o show em Caratinga, Minas Gerais.

Os investigadores foram acionados para começar a apuração do acidente. 

De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB) , o grupo vai em busca de identificar indícios, fotografar cenas do local do acidente, retirar partes da aeronave para análise e ouvir relatos de testemunhas, além de reunir documentos.

O Tenente-Coronel Aviador Oziel Silveira, chefe do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, que integra a missão, falou sobre os trabalhos que estão sendo realizados.

A investigação do CENIPA se junta ao trabalho da Polícia Civil de Minas, que continua atuando no local neste sábado. 

O delegado Ivan Lopes Sales afirmou que ainda não é possível saber as causas do acidente e confirmou que há indícios de que a aeronave colidiu com uma antena, antes de cair.

Ainda de acordo com o delegado, se a aeronave tiver uma caixa preta, a análise do equipamento será feita pelo CENIPA.

Os três passageiros, Marília Mendonça, seu tio e o produtor foram os primeiros a serem encontrados e tiveram as mortes constatadas no local pelo médico do Samu.

O piloto e co-piloto estavam em uma área de difícil acesso e foi preciso cortar a fuselagem do avião para acessá-los e também foram encontrados já mortos.

O médico legista Pedro Coelho disse que ainda não era possível apontar as causas das mortes.

A FAB informou que a conclusão das investigações terá o menor prazo possível, mas que sempre depende da complexidade de cada ocorrência.  

A empresa PEC Taxi Aéreo, responsável pela Aeronave, usada por Marília e sua equipe,  divulgou nota informando que lamenta profundamente o trágico acidente. Destacou que o avião envolvido estava regular junto a Anac, Agencia Nacional de Aviação Civil, e tinha plena condição para operar. A empresa afirma ainda que a tripulação tinha grande experiência na aviação e também estava devidamente habilitada pela Agência reguladora. A PEC Taxi Aéreo também se colocou à disposição das autoridades e afirmou que prestará auxílio aos familiares das vítimas.

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