Projeto Sirius deve colocar o Brasil na liderança mundial em produção de luz síncrotron

O Brasil deve ter ainda este ano uma tecnologia que vai auxiliar pesquisas em física, ciências ambientais e nanotecnologia. Em visita ao canteiro de obras do Projeto Sírius, em Campinas, o presidente Michel Temer comemorou a construção que vai abrigar um novo acelerador de partículas.

A obra, que terá 68 mil metros quadrados, será a maior e mais complexa estrutura científica já produzida no país. Com o acelerador, o Brasil deve ficar na liderança mundial na produção de luz síncrotron, que é um tipo de radiação eletromagnética de alto fluxo e brilho e que vai desde a luz infravermelha e chega aos raios X.

Essa luz é produzida quando as partículas são aceleradas a uma velocidade extremamente alta e têm a trajetória desviada por campos magnéticos.

Segundo Temer, o projeto se trata de uma tecnologia avançadíssima e que precisa ser divulgada em todo o mundo.

O Projeto Sírius está em construção desde 2014 e tem 80% das obras concluídas. A previsão é de que o acelerador comece a funcionar no segundo semestre deste ano e conclusão total deve ocorrer em 2020.

O projeto tem apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e, ao todo, deve custar quase 2 bilhões de reais. 

Por Danyele Soares

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