A Fundação Clóvis Salgado (FCS) anuncia
o início das exibições de 2019 no Cine Humberto Mauro, no Palácio das
Artes, em Belo Horizonte. Na estreia da temporada, um convite à
realidade mágica dos musicais: a mostra Musicais de Ouro. Com 39 longas
do gênero selecionados, a exibição prevê filmes que abrangem desde a era
de ouro das produções de Hollywood até sucessos dos anos 2000, passando
por produções estrangeiras e animações.
A curadoria é de Bruno Hilário e Vitor Miranda, da Gerência do Cine. Na programação, destaque para: o encanto de Julie Andrews em A Noviça Rebelde (1965); o amor romântico entre dois jovens de tribos urbanas rivais em Amor, Sublime Amor (1961); e o longa vencedor de oito Oscars - Minha Bela Dama (1964) -, com Audrey Hepburn interpretando um dos papeis de maior destaque em sua carreira, a simples florista Eliza Doolittle.
Musicais de Ouro também contará com sessões infantis, que exibirão os filmes dublados. Branca de Neve e os Sete Anões (1937), Aladdin (1992), e O Rei Leão (1994) serão exibidos em português. O Magico de Oz (1939), Mary Poppins (1964) e A Fantástica Fábrica de Chocolates (1971), por sua vez, terão sessões dubladas e com o áudio original.
Segundo Bruno Hilário, a mostra não é específica sobre produções de Hollywood, apesar do gênero ser comumente atrelado a essa especificidade.
“Musicais de Ouro traça um panorama sobre as produções de musicais no cinema. Apesar de ser um gênero específico norte-americano, é importante destacar outras produções que fazem parte desse universo”, destaca Hilário.
A mostra contará com os filmes franceses O guarda Chuva do Amor (1964) e Duas Garotas Românticas (1967), do diretor Jacques Demy, ambos estrelando a renomada atriz Catherine Deneuve como protagonista. Também destaque dos filmes estrangeiros, a mostra conta com Lagaan - Era Uma Vez na Índia (2001), grande produção de Bollywood.
A arte do som
O desenvolvimento dos musicais se dá em função do advento sonoro da época, em meados do século XX. Segundo Hilário, a técnica sonora possibilitou a inserção diegética da música no cinema, ou seja, as canções passaram a compor a narrativa.
“A partir dessa época, não é mais necessário de mostrar a fonte sonora nos filmes, e os instrumentos musicais já não necessariamente fazem parte da filmagem. A música é inserida com naturalidade, os personagens cantam como se as canções fossem a extensão da própria fala”, explica.
Segundo Hilário, a era fantasiosa do musical teve seu declínio por volta da segunda metade dos anos 60. “Os espectadores passaram a clamar por novas perspectivas dentro da representação fílmica. Dessa forma, as produções cinematográficas passaram a tratar de uma realidade que, mesmo permeada pela fantasia musical, tratava de questões sociais pertinentes para a época. Nem sempre o musical é ligado ao escapismo, ele faz parte de um contexto muito mais amplo”, explica o gerente.
Cabaret (1972), musical que retrata Berlim no início da década de 30, trata da força política do nazismo por meio de um triângulo amoroso. Um retrato da Segunda Guerra Mundial também é feito pelo longa Tommy (1975), e o clássico Hair (1979) traça sua narrativa em torno da juventude hippie nova-iorquina no período da guerra do Vietnã. O psicodélico Pink Floyd - The Wall (1982) também faz parte da mostra, narrando o cotidiano de um músico que só consegue se apresentar com a ajuda de drogas.
A mostra também contará com os clássicos Rua 42 (1933), que traça vários estereótipos de personagens que seriam, durante todo o século, marcas presentes nos musicais. Da era de ouro dos musicais norte-americanos, a mostra exibe Picolino (1935), sucesso de Fred Astaire, A Canção da Vitória (1942), Tempestade de Ritmo (1943), Copacabana (1947), Agora Seremos Felizes (1944), Sapatinhos Vermelhos (1948), Sinfonia de Paris (1951), Cantando Na Chuva (1952), A Roda da Fortuna (1953), dentre outros.
Os destaques produzidos na década de 1970 ficam com o clássico The Rocky Horror Picture Show (1975) e Grease: Nos Tempos da Brilhantina (1978). Os mais recentes Moulin Rouge: Amor em Vermelho (2001), Chicago (2002) e Across The Universe (2007) são outros destaques da programação.
Serviço:
Mostra 'Musicais de Ouro'
Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537 - Belo Horizonte/MG)
Período: até 11 de fevereiro de 2019
Entrada gratuita – Ingressos distribuídos uma hora antes de cada sessão
Informações para o público: (31) 3236-7400
A curadoria é de Bruno Hilário e Vitor Miranda, da Gerência do Cine. Na programação, destaque para: o encanto de Julie Andrews em A Noviça Rebelde (1965); o amor romântico entre dois jovens de tribos urbanas rivais em Amor, Sublime Amor (1961); e o longa vencedor de oito Oscars - Minha Bela Dama (1964) -, com Audrey Hepburn interpretando um dos papeis de maior destaque em sua carreira, a simples florista Eliza Doolittle.
Musicais de Ouro também contará com sessões infantis, que exibirão os filmes dublados. Branca de Neve e os Sete Anões (1937), Aladdin (1992), e O Rei Leão (1994) serão exibidos em português. O Magico de Oz (1939), Mary Poppins (1964) e A Fantástica Fábrica de Chocolates (1971), por sua vez, terão sessões dubladas e com o áudio original.
Segundo Bruno Hilário, a mostra não é específica sobre produções de Hollywood, apesar do gênero ser comumente atrelado a essa especificidade.
“Musicais de Ouro traça um panorama sobre as produções de musicais no cinema. Apesar de ser um gênero específico norte-americano, é importante destacar outras produções que fazem parte desse universo”, destaca Hilário.
A mostra contará com os filmes franceses O guarda Chuva do Amor (1964) e Duas Garotas Românticas (1967), do diretor Jacques Demy, ambos estrelando a renomada atriz Catherine Deneuve como protagonista. Também destaque dos filmes estrangeiros, a mostra conta com Lagaan - Era Uma Vez na Índia (2001), grande produção de Bollywood.
A arte do som
O desenvolvimento dos musicais se dá em função do advento sonoro da época, em meados do século XX. Segundo Hilário, a técnica sonora possibilitou a inserção diegética da música no cinema, ou seja, as canções passaram a compor a narrativa.
“A partir dessa época, não é mais necessário de mostrar a fonte sonora nos filmes, e os instrumentos musicais já não necessariamente fazem parte da filmagem. A música é inserida com naturalidade, os personagens cantam como se as canções fossem a extensão da própria fala”, explica.
Segundo Hilário, a era fantasiosa do musical teve seu declínio por volta da segunda metade dos anos 60. “Os espectadores passaram a clamar por novas perspectivas dentro da representação fílmica. Dessa forma, as produções cinematográficas passaram a tratar de uma realidade que, mesmo permeada pela fantasia musical, tratava de questões sociais pertinentes para a época. Nem sempre o musical é ligado ao escapismo, ele faz parte de um contexto muito mais amplo”, explica o gerente.
Cabaret (1972), musical que retrata Berlim no início da década de 30, trata da força política do nazismo por meio de um triângulo amoroso. Um retrato da Segunda Guerra Mundial também é feito pelo longa Tommy (1975), e o clássico Hair (1979) traça sua narrativa em torno da juventude hippie nova-iorquina no período da guerra do Vietnã. O psicodélico Pink Floyd - The Wall (1982) também faz parte da mostra, narrando o cotidiano de um músico que só consegue se apresentar com a ajuda de drogas.
A mostra também contará com os clássicos Rua 42 (1933), que traça vários estereótipos de personagens que seriam, durante todo o século, marcas presentes nos musicais. Da era de ouro dos musicais norte-americanos, a mostra exibe Picolino (1935), sucesso de Fred Astaire, A Canção da Vitória (1942), Tempestade de Ritmo (1943), Copacabana (1947), Agora Seremos Felizes (1944), Sapatinhos Vermelhos (1948), Sinfonia de Paris (1951), Cantando Na Chuva (1952), A Roda da Fortuna (1953), dentre outros.
Os destaques produzidos na década de 1970 ficam com o clássico The Rocky Horror Picture Show (1975) e Grease: Nos Tempos da Brilhantina (1978). Os mais recentes Moulin Rouge: Amor em Vermelho (2001), Chicago (2002) e Across The Universe (2007) são outros destaques da programação.
Serviço:
Mostra 'Musicais de Ouro'
Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537 - Belo Horizonte/MG)
Período: até 11 de fevereiro de 2019
Entrada gratuita – Ingressos distribuídos uma hora antes de cada sessão
Informações para o público: (31) 3236-7400
Fonte: Agência Minas
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