Trabalho de inteligência da Polícia Civil é estendido à Força Nacional



Policiais civis mineiros estiveram na academia da Força Nacional, em Brasília, para levar a expertise de suas funções de polícia judiciária a outros profissionais atuantes no programa federal. O objetivo da atividade recém-concluída foi a expansão do conhecimento sobre as atividades do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em trabalhos como a análise de vínculos em quebras financeiras e telefônicas para combater crimes de alta complexidade.

Delegados, investigadores e escrivão, cedidos pelas Polícias Civis de suas respectivas federações, tiveram a oportunidade de aprender a manusear o sistema I2, no software Anslyst's Notebook, relacionado à área de análise de vínculos. Os participantes saíram da capacitação aptos a combater o crime organizado em diversos locais do Brasil.

O curso "Análise de Vínculos de Dados Financeiros e Telefônicos no Sistema I2" foi ministrado pelos investigadores Wilton Valadas Junior, do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro, e Thiago Setúbal, mobilizado na Força Nacional e lotado na Delegacia de Polícia Civil em Unaí.

Segundo o investigador Wilton Junior, este é um trabalho de ponta que está sendo estendido a todas as Polícias Civis. “Trata-se de uma soma de esforços e tivemos a oportunidade de enaltecer o nosso trabalho em nível nacional, exportando conhecimento e colaborando para potencializar as investigações em outras localidades", ressalta.

Capacitação interna


Em Minas Gerais, os policiais civis atuantes em todos os Departamentos de Polícia Civil do Estado vêm sendo capacitados na atividade de análise de vínculos financeiros e telefônicos. Até o momento, cerca de 1,5 mil policiais já concluíram o treinamento. Os cursos são regulares e ministrados pela Academia de Polícia Civil de Minas Gerais (Acadepol).

Atualmente, delegados, investigadores e escrivães da PCMG também estão habilitados a usar a análise de vínculos em quebras financeiras e telefônicas para combater crimes de alta complexidade.

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