Em 13º lugar, Brasil está longe de ser um dos países que mais usam agrotóxicos



Dados do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), apontam que a agricultura brasileira usou cerca de 539 mil toneladas de pesticidas em 2017 com um gasto de US$ 8,8 bilhões, segundo a Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef).

No ranking de uso por hectare, o Brasil foi o 7º, com gasto equivalente a US$ 111. O Japão, que levou a medalha de ouro, aplicou US$ 455. Já por produto agrícola produzido, o país foi o 13º, com US$ 8. O Japão, ainda em 1º, gastou US$ 95.

Vale destacar que o Japão possui área de mais de 377 mil km², o que equivale ao tamanho do Mato Grosso do Sul. Já o território do Brasil, é de 8 milhões e 500 mil km², cerca de 22 vezes o Japão.

Uma necessidade real


Muito se fala sobre o uso de agrotóxicos no Brasil, no entanto, pouca gente entende a real importância do uso dos defensivos nas safras e os seus benefícios à população. Os agroquímicos protegem as plantas cultivadas das ervas daninhas e garantem a safra brasileira.

Sem agrotóxico não há safra no Brasil. Sabe por que? Porque as mesmas características de solo e geografia que fazem do nosso país um paraíso para a agricultura, também fazem dele o paraíso das pragas. Por isso, é preciso usar os agrotóxicos de forma estratégica, eficiente e tecnológica.

Projeto de Lei 6299/02

Criado em 2002, o projeto de Lei 6299 moderniza as normas da lei 7802/89, relativas especialmente ao registro de pesticidas.

A proposta do projeto, já aprovado na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, é mais moderno, pois traz o ambiente regulatório para uma posição mais atualizada quando comparado aos países que possuem a agricultura como atividade essencial, sem perder o rigor científico e mantendo os níveis elevados de segurança para a saúde humana e meio ambiente.

Ela também considera a análise do risco, relativa à saúde humana e ao meio ambiente, na aplicação dos produtos no campo.

Fonte: AgroSaber

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