Chefe de gabinete da SES-MG também falou sobre o plano Minas Consciente e os indicadores considerados na avaliação de cada região |
Manutenção e avanço da flexibilização depende de atenção aos cuidados básicos de proteção
Em coletiva virtual realizada nesta segunda-feira (31/8), o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), João Pinho, alertou a população sobre a necessidade de seguir com as medidas básicas de prevenção à covid-19.
“A partir do monitoramento deste fim de semana, observou-se que algumas pessoas que circulam pelas ruas não estão seguindo as orientações sobre o comportamento social. Há alguns dias, as academias entraram para a onda amarela e tivemos conhecimento de que nem todos os usuários estão seguindo as normas. Também tivemos um retorno semelhante do setor de bares e restaurantes”, alertou.
De acordo com João Pinho, essas atividades foram liberadas a partir de protocolos criados para a segurança da população. Se a população não respeitá-los, pode ser preciso voltar atrás nas decisões de flexibilização. “Por isso, reforçamos a importância de que todos sigam as diretrizes, fazendo uso de máscara, de álcool gel e respeitando o distanciamento, para que não seja preciso rever as regras”, reforçou.
Até o momento, Minas Gerais registrou 216.557 casos confirmados e por covid-19 e 5.335 óbitos. A taxa de ocupação geral de leitos de UTI encontra-se em 64,82%, já dos leitos de enfermaria está em em 57,94%.
Minas Consciente
Durante a coletiva virtual, o chefe de gabinete da SES-MG também falou sobre o plano Minas Consciente e os indicadores considerados na avaliação de cada região.
“Dentre os indicadores verificados estão a taxa de incidência, a taxa de ocupação de leitos, a positividade dos exames laboratoriais, o percentual de aumento da incidência e o percentual de aumento da positividade”, detalhou João Pinho. Hoje apenas a região Nordeste encontra-se na onda vermelha e todas as demais estão na amarela. Para chegar à onda verde há um intervalo mínimo de 28 dias.
Quanto à possibilidade de retrocesso na classificação das regiões, João Pinho pontuou que ele pode ocorrer de maneira instantânea. “Monitoramos todos os dados e, sempre que vemos alguma piora representativa, podemos decidir pelo retorno à onda anterior”, afirmou.
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