A cerimônia contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro, além do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e do presidente da Eletronorte, Roberto Parucker. Eleito pelo Amapá, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre disse que a participação de Bolsonaro na cerimônia de assinatura da portaria representa um prestígio a ele e a seu estado.
“A sua presença aqui é sinal de respeito e de prestígio a esse parlamentar e a congressistas que têm se dedicado, de fato, a diminuir desigualdades e a pacificar o Brasil”, disse o senador, ao ressaltar que há, no estado, populações que vivem em total isolamento, sem acesso a energia. “Sei que essa energia e esse modelo renovável e limpo é aguardado há muitos anos na região”, acrescentou.
De acordo com o presidente do Senado, a energia disponibilizada pela Eletronorte chegará na agricultura familiar, que poderá usar a energia para bombear água e irrigar suas plantações; e, também, nos assentados da reforma agrária “que foram colocados nos rincões do Brasil, sem nenhuma condição de existir”.
“Eles terão a energia que é básica para o processo de desenvolvimento. É uma oportunidade para desligarem o gerador que queima óleo diesel e usar energia solar limpa”, complementou.
O Mais Luz para a Amazônia foi lançado em fevereiro com o objetivo de promover o desenvolvimento social e econômico de comunidades da região – em especial, ribeirinhos, indígenas, quilombolas e demais comunidades que vivem essencialmente da pesca, da produção de farinha e da extração de castanhas e frutas oriundas da Floresta Amazônica.
O programa pretende atender populações dos demais estados que compõem a Amazônia Legal: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão, além do Amapá.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, a tecnologia utilizada será de painéis fotovoltaicos, que geram energia elétrica a partir de fonte renovável, podendo ser instalados em comunidades que não tem acesso às redes de distribuição convencionais.
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