Secretaria de Saúde de Minas Gerais destaca estratégias para contenção da pandemia

 

A busca por uma assistência eficiente e ágil para os mineiros - com ampliação na oferta de leitos, respiradores e outras respostas de enfrentamento à covid-19 - foi destacada pelo secretário de Saúde (SES-MG), Carlos Eduardo Amaral, em coletiva virtual realizada nesta segunda-feira (10/8).

Em Minas, há 155.075 casos confirmados da doença e 3.597 óbitos. O estado também registra a menor taxa de óbito por 100 mil habitantes do país. “Embora o vírus ainda esteja circulando, eu entenderia que, no contexto geral, estamos conseguindo manter esta epidemia estável”, disse Amaral.

O secretário de Estado Adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, lembrou que a SES mantém o monitoramento constante de todos os indicadores relacionados à covid-19, o que permite um planejamento mais eficiente frente à situação. “Dessa forma, é possível dizer que, neste momento, não há previsão de lockdown em nenhuma região de Minas”, afirmou.

Resposta a surtos

Como parte do controle da pandemia, o secretário de Saúde explicou ainda sobre o tratamento de ocorrências de surtos no estado, possivelmente associados à covid-19. Nestes casos, a SES-MG presta assistência às instituições atingidas, caso seja necessário.

"A covid-19 é uma doença de fácil transmissão e, por isso, uma das características desta epidemia é a ocorrência de surtos em locais onde as pessoas estejam expostas, como unidades prisionais, estabelecimentos de saúde e estabelecimentos de longa permanência”, explica o secretário.

De acordo com Amaral, quando o surto apresenta uma importância maior e a instituição envolvida encontra dificuldades para conter a situação, uma Unidade de Resposta Rápida, composta por profissionais de saúde da SES-MG, vai até a região para orientar e coordenar as restrições necessárias ao controle da transmissão do vírus.

Até o momento, foram notificados ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-MG) 517 surtos de Síndrome Respiratória Aguda em investigação. “A semana epidemiológica 29 (contabilizada de 12/7 a 28/7) foi o período em que se identificou o maior número de surtos notificados. A partir desse período, percebemos queda nas notificações”, disse Amaral.

Comentários