A morte de Lazaro Barbosa, de 32 anos, pelas forças de segurança pública em Goiás na última segunda-feira deve prejudicar as sete investigações abertas contra ele no Distrito Federal. Cinco desses inquéritos que envolvem o Lázaro são da responsabilidade da 14ª delegacia de Polícia do DF, que está sob a responsabilidade do delegado Raphael Seixas.
Segundo o policial, as investigações continuam mesmo com a morte do suspeito. Contudo, elas ficaram prejudicadas pois há informações que somente o Lázaro poderia prestar.
O delegado informou que eles devem investigar se Lázaro atuava em parceria com outras pessoas e quais eram as motivações dos crimes.
Sobre os assassinatos de 4 pessoas da mesma família no início de junho numa chácara da Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal, o delegado afirmou que não tem dúvidas da autoria de Lázaro, uma vez que foram encontradas impressões digitais do foragido no interior da residência. Esse foi o crime que deu início à perseguição ao foragido da polícia que durou 20 dias e chamou atenção de todo o país.
O policial Raphael Seixas disse que há indícios de que a mulher assassinada na Ceilândia tenha sido estuprada, mas que o resultado do teste de DNA do material encontrado deve ficar pronto até o final desta semana, confirmando ou não o estupro seguido de morte.
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