O auxílio emergencial foi o assunto de uma audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.
O ministro da Cidadania, João Roma, fez um balanço do benefício. Lembrou a agilidade com que ele foi liberado, seis dias depois da publicação da lei, ainda em março do ano passado para quem estava inscrito no CadÚnico. E explicou que o pagamento e a liberação dos valores foi feita com apoio de vários órgãos de tecnologia do governo e instituições bancárias, o que facilitou o recebimento dos valores pelos beneficiários, com toda segurança e protocolos sanitários.
João Roma destacou que o auxílio emergencial brasileiro foi considerado, por organizações internacionais, como um dos melhores e mais efetivos programas de transferência de renda do mundo. Em 2020, foram 68 milhões de brasileiros beneficiados com aporte financeiro de R$ 295 bilhões. Neste ano, 39 milhões de cidadãos já receberam o auxílio, o que representa um investimento, até agora, de R$ 35 milhões.
O auxílio emergencial passou por três fases, com diferenciação de quantidade de parcelas e valores. Em julho deste ano, houve a última prorrogação que estendeu o benefício até outubro.
O ministro destacou que a implementação deste programa, além de dar suporte à população mais vulnerável durante o período da pandemia, trouxe também um legado de informações ao país.
Ainda de acordo com o ministro João Roma, desde o início da implementação do auxílio, mais 1.150 operações da Polícia Federal foram feitas para evitar fraudes e boa parte dos recursos que foram repassados de forma indevida já foi devolvido aos cofres públicos.
João Roma disse que o governo federal deve lançar um novo programa de transferência de renda - Auxílio Brasil - que vai focar na capacitação dos seus beneficiários e na transformação social.
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