Tombada pela Unesco desde 1987, Brasília carrega arquitetura única

 


Brasília é tombada pela Unesco desde 1987. Em 1990 foi a vez do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) tombar o conjunto urbanístico da capital.

Isso garante que a cidade mantenha preservada suas principais características artísticas, culturais e arquitetônicas. A cidade que foi planejada e construída em apenas quatro anos, guarda algumas peculiaridades até hoje.

No Eixo Monumental, que corta o centro da capital de leste a oeste, são tantos monumentos, prédios, palácios, obras e jardins, que somente uma visita completa para conhecer tudo que a área tem a mostrar.

Na frente do Palácio do Itamaraty, sede do Ministério da Relações Exteriores, a escultura Meteoro está lá, desde 1967. Imponente, bonita e mesmo com mais de 50 toneladas, parece tão leve, que passa a sensação de flutuar sobre o espelho d’água.

O Meteoro feito de mármore de carrara, com cinco curvas que representam todos os continentes e a interação harmônica entre eles, foi feito pelo escultor italiano Bruno Giorgi.

E após 54 anos, a peça vai passar pela sua primeira manutenção, que deve durar cerca de 10 meses.

Bruno Giorgi, é o mesmo escultor dos dois candangos que fazem parte da praça dos três poderes, em frente ao Palácio do Planalto, o convite para a confecção da obra veio do arquiteto, Oscar Niemeyer, e ficou pronta em 1959. Um ano antes da inauguração da nova capital.

Na praça, entre muitas obras, podemos ver também, o pombal, que tem o formato de um pregador de roupas. Ele foi uma encomenda de Eloá Quadros, ex-primeira-dama da época, ao arquiteto de Brasília.

O centro pulsante da capital do país, respira arquitetura e história, por isso é chamada por muitos de museu a céu aberto.

*Com supervisão de Raquel Mariano

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