Representantes dos governos do Brasil e da Colômbia se reuniram hoje (21), no Palácio Itamaraty, para discutir os impactos do aumento do fluxo migratório de venezuelanos para os dois países. Segundo o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, os países trocaram experiências e informações de como aprofundar a colaboração para atender a essa "emergência social”.
“Além de algo permanente, que é a cooperação transfronteiriça, temos esse problema emergencial. É um surto muito volumoso de migração forçada de venezuelanos que vêm no rumo de nossos países”, disse o chanceler brasileiro, em declaração à imprensa.
De acordo com Aloysio Nunes, o desejo dos países latino-americanos é que a Venezuela reencontre “seu caminho para a democracia”, com “o pronunciamento livre do povo nas urnas”.
Segundo a chanceler colombiana, María Ángela Holguín, os dois países querem “manter as portas abertas” para ajudar os venezuelanos que estão migrando em uma situação difícil. “Isso gera um desafio maior para os países. Queremos dar condições para os venezuelanos de viver de forma tranquila nos nossos países”, afirmou.
O Brasil vive uma situação complexa com a vinda de cidadãos venezuelanos para a região Norte, em especial no estado de Roraima. Segundo estimativa da prefeitura de Boa Vista, mais de 40 mil pessoas do país vizinho chegaram à cidade, o que corresponde a mais de 10% da população local.
Na segunda-feira (19), o alto comissário das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Filippo Grandi, disse que se comprometeu com o presidente Michel Temer a buscar apoio da comunidade internacional para ajudar o Brasil na resposta à situação da imigração venezuelana para o país após reunião no Palácio da Alvorada.
Acordo de desminagem
No encontro, os ministros da Defesa brasileiro e colombiano, Raul Jungmann, e Luis Carlos Villegas, respectivamente, assinaram memorando de entendimento para ajuda à Colômbia na área de desminagem (operação de remoção de minas). A Colômbia sofre com o problema das minas em seu território por ter enfrentado mais de 50 anos de conflito com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). O acordo de paz foi assinado em 2016. O país vizinho está em negociação de paz com outro grupo guerrilheiro, o Exército de Libertação Nacional (ELN).
O documento prevê que o Brasil vai empregar até 15 militares instrutores das Forças Armadas para intercâmbio de conhecimentos e experiências na remoção de artefatos explosivos e minas.
“Além de algo permanente, que é a cooperação transfronteiriça, temos esse problema emergencial. É um surto muito volumoso de migração forçada de venezuelanos que vêm no rumo de nossos países”, disse o chanceler brasileiro, em declaração à imprensa.
De acordo com Aloysio Nunes, o desejo dos países latino-americanos é que a Venezuela reencontre “seu caminho para a democracia”, com “o pronunciamento livre do povo nas urnas”.
Segundo a chanceler colombiana, María Ángela Holguín, os dois países querem “manter as portas abertas” para ajudar os venezuelanos que estão migrando em uma situação difícil. “Isso gera um desafio maior para os países. Queremos dar condições para os venezuelanos de viver de forma tranquila nos nossos países”, afirmou.
O Brasil vive uma situação complexa com a vinda de cidadãos venezuelanos para a região Norte, em especial no estado de Roraima. Segundo estimativa da prefeitura de Boa Vista, mais de 40 mil pessoas do país vizinho chegaram à cidade, o que corresponde a mais de 10% da população local.
Na segunda-feira (19), o alto comissário das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Filippo Grandi, disse que se comprometeu com o presidente Michel Temer a buscar apoio da comunidade internacional para ajudar o Brasil na resposta à situação da imigração venezuelana para o país após reunião no Palácio da Alvorada.
Acordo de desminagem
No encontro, os ministros da Defesa brasileiro e colombiano, Raul Jungmann, e Luis Carlos Villegas, respectivamente, assinaram memorando de entendimento para ajuda à Colômbia na área de desminagem (operação de remoção de minas). A Colômbia sofre com o problema das minas em seu território por ter enfrentado mais de 50 anos de conflito com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). O acordo de paz foi assinado em 2016. O país vizinho está em negociação de paz com outro grupo guerrilheiro, o Exército de Libertação Nacional (ELN).
O documento prevê que o Brasil vai empregar até 15 militares instrutores das Forças Armadas para intercâmbio de conhecimentos e experiências na remoção de artefatos explosivos e minas.
Por Ana Cristina Campos
Fonte: Agência Brasil
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