Minas Consciente inclui venda de alimentos por ambulantes como serviço essencial


Os vendedores ambulantes de alimentos dos municípios que fazem parte do plano Minas Consciente poderão, a partir de agora, retomar suas atividades comerciais de forma segura e responsável. A reclassificação foi deliberada durante reunião do Comitê Executivo que, por unanimidade, aprovou a inserção da atividade econômica na onda verde, por se tratar de ação realizada em ambiente aberto e similar às feiras livres. O funcionamento deverá ser feito pelo sistema de retirada do produto no local ou método de entrega, seguindo o protocolo de restaurantes, bares e padarias.

O secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, destaca que, para a tomada de decisão, o grupo analisou a situação em todas as macrorregiões, conforme apresentação dos dados do Centro de Operação de Emergências em Saúde (Coes-Minas). “O plano Minas Consciente busca atuar de forma harmoniosa entre a Saúde e o Desenvolvimento Econômico. Todos os dados são levados para análise, e a mudança acontece com segurança, pensando sempre na saúde e na vida dos mineiros”, diz.

Os vendedores ambulantes de alimentos podem acessar o site do Minas Consciente para ver o protocolo que deve ser adotado. O documento descreve as orientações para os funcionários e para os clientes, obedecendo a regras de higiene e segurança.

O plano Minas Consciente contabilizou, até o final dessa quinta-feira (2/7), 169 municípios aderidos, atingindo um total de mais de 4 milhões de pessoas impactadas. A planilha das cidades é atualizada diariamente e disponibilizada no site www.mg.gov.br/minasconsciente.

Ondas


O Minas Consciente setoriza as atividades econômicas em quatro “ondas” (onda verde – serviços essenciais; onda branca – primeira fase; onda amarela – segunda fase; onda vermelha – terceira fase) a serem liberadas para funcionamento de forma progressiva, conforme indicadores de capacidade assistencial e de propagação da doença.

Ressalta-se que existem setores econômicos que, devido ao grande risco de propagação da doença, compõem um grupo à parte, que só poderá ter suas atividades retomadas após normalização da situação pandêmica no Brasil. A partir desta iniciativa, o Governo de Minas busca conduzir a atuação dos municípios de forma coordenada, trazendo mais controle e efetividade para o enfrentamento da situação atual.

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