Em visita a Formiga, nesta quarta-feira, governador disse que está em constante interlocução com o governo federal para solução definitiva
O governador Romeu Zema reafirmou nesta quarta-feira (30/9), durante
visita a Formiga, que está em interlocução com o governo federal em
defesa da adoção de uma cota mínima para o Lago de Furnas que garanta as
atividades turísticas e econômicas no reservatório.
“Conversei ontem com o ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia,
que me disse estar acompanhando de perto essa situação. Fiz o convite
para visitarmos a região e ele ver de perto hotéis que ficaram a 500
metros da lâmina d´água e que foram prejudicados”, afirmou o governador.
De acordo com Zema, a ANA (Agência Nacional de Águas) e o ONS (Operador
Nacional do Sistema Elétrico), que regulam o fluxo de geração de energia
elétrica e também o nível das represas, se comprometeram a implementar
um plano de recuperação do reservatório.
“Sabemos que nos últimos meses houve uma melhora, mas essa melhoria deve
se manter por mais tempo, até que a represa alcance o patamar desejado.
Vale lembrar que toda essa situação depende de questões climáticas, que
fogem ao controle de qualquer um. Mas aquilo que está ao meu alcance
está sendo feito. Meu diálogo com Brasília, que tem o controle do nível
da represa, tem sido constante”, disse o governador.
Cota mínima
O nível atual de Furnas está em 759,24 metros acima do nível do mar. O
esforço é para que seja estabelecida uma cota mínima de 762 metros para a
represa, nível considerado suficiente para o uso múltiplo de água,
atendendo os municípios banhados pelo lago com a manutenção de
atividades econômicas voltadas ao turismo, piscicultura e agropecuária.
No dia 24 deste mês aconteceu a 4ª reunião sobre as condições de
operação da Usina Hidroelétrica de Energia (UHE) Furnas e UHE
Mascarenhas de Moraes (Peixoto), promovida pela Agência Nacional de
Águas.
Foram apresentadas propostas para preencher o reservatório. Participaram
da reunião virtual representantes do Ministério de Minas e Energia e do
Turismo; NOS; Alago; Movimento Pró-Furnas 762, comitês de bacias e
parlamentares mineiros.
O ONS apresentou a primeira proposta para a regra de transição, que
inclui a adoção da vazão defluente máxima média mensal de 600 m³ por
segundo, em novembro; manutenção da vazão defluente máxima média mensal
de 500 m³ por segundo entre os meses de dezembro de 2020 e abril de
2021.
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